quarta-feira, 4 de novembro de 2015

SUMARIO Texto baseado na nova norma da ABNT para Sumario NBR 6027/2013, que substituiu a antiga NBR 6023/2003.

SUMÁRIO

Texto para ser utilizado pelas alunas e alunos do prof. Antônio Eustáquio de Moura/Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres
Texto reelaborado em novembro 2015

Texto baseado na nova norma da ABNT para Sumario  NBR 6027/2013, que substituiu a antiga NBR 6023/2003.

Sumário é uma lista das partes mais importantes do texto, com indicação dos diferentes títulos das partes, seções e capítulos e das páginas onde se iniciam.  No caso dos capítulos deve ser indicado apenas as seções primarias, secundárias e terciárias, mesmo que no texto haja mais subdivisões.  O objetivo do Sumário é facilitar a localização das partes do texto.  É um item obrigatório do texto científico.  Não se  coloca os elementos pré-textuais no Sumário. Ele inicia com a Introdução.
 É elaborado após a redação do texto.

 Apresentação do sumário
Deve ser o último elemento pré-textual;
Deve iniciar no anverso de uma folha, concluído no verso, se necessário;
A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia utilizada
para as seções primárias (negrito e caixa alta);
Os indicativos das seções devem estar alinhados à esquerda da folha;
A paginação deve ser alinhada à margem direita da folha;
A subordinação dos itens deve ser destacada tipograficamente da mesma forma
que se encontra no texto;
Podem ser colocadas traduções dos títulos após os títulos originais, separados
por um sinal de igualdade (=);
Caso o documento seja apresentado em dois idiomas, recomenda-se que seja
feito um sumário para cada idioma, em páginas separadas;
Caso o documento seja feito em meio eletrônico, recomenda-se a utilização de
hiperlink para cada seção;
Os elementos pré-textuais não constam no sumário, a numeração começa a
partir do texto;
Recomenda-se que os títulos e subtítulos sejam alinhados pela margem do
título do indicativo da seção mais extensa, inclusive os elementos pós-textuais.

Exemplo de Sumário:
1 INTRODUÇÃO                                                                                                               10
2 SEÇÃO PRIMÁRIA                                                                                                       12
2.1 Seção secundária                                                                                                            15
2.1.1 Seção terciária                                                                                                             18
3 CONCLUSÃO                                                                                                                 20
REFERÊNCIAS                                                                                                                 23
APÊNDICE                                                                                                                         25


NOTA: A norma 6027/2012 (referente a sumário) orienta que as seções sejam elaboradas até
a seção terciária. Havendo a necessidade de inserir outra seção subordinada a ela, deve-se
usar as alíneas:
a) alínea;
b) alínea;
- subalínea






SUMÁRIO



1 – INTRODUÇÃO........................................................................................................................5

2 -  AS UNIVERSIDADES DO ESTADO DE MATO GROSSO............................................ 7
 2.1 As Universidades Publicas....................................................................................................10
   2.1.1 Universidade Federal de Mato Grosso...........................................................................14
   2.1.2 Universidade do Estado de Mato Grosso.......................................................................20
 2.2 As Universidades Particulares..............................................................................................25
    2.2.1 Universidade de Cuiabá................................................................................................. 27
    2.2.1 Universidades do Interior...............................................................................................29
  2.3  As Universidades Virtuais..................................................................................................35
     2.3.1 Os Cursos à Distância....................................................................................................37
        2.3.1.1   Os cursos de final de semana.................................................................................39
        2.3.1.2    Os cursos de férias................................................................................................ 42

3  AS AMEAÇAS DE PRIVATIZAÇÃO DAS UNIVERSIDADES.................................... 45

4   A TRANSFORMAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR EM NEGÓCIO
    RENDÁVEL......................................................................................................................... 50

5        PROBLEMAS ATUAIS DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO ....................................55
            5.1-Cursos de má qualidade..................................................................................................56
            5.2-Cursos fantasmas.............................................................................................................60
            5.3-A venda de diplomas........................................................................................................62
            5.4-A formação de profissionais mal preparados................................................................63

6         A TRANSFORMAÇÃO DE CÁCERES EM UM POLO DE CURSOS
DE MÁ –QUALIDADE  FORNECIDOS PELAS UNIVERSIDADES
 PAGAS................................................................................................................................65

7-   CONCLUSÃO........................................................................................................................70

      BIBLIOGRAFIAS..................................................................................................................75

     ANEXOS...................................................................................................................................77

    

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TRABALHO EM GRUPO (GRUPO DE ESTUDO)

TRABALHO EM GRUPO  (GRUPO DE ESTUDO)

Conceito – é a realização por um grupo de indivíduos de um trabalho conjunto e coordenado no qual as tarefas são divididas  entre os mesmos, visando obter um resultado final , com mais eficiência (menor tempo, esforço).

No trabalho em grupo os indivíduos cooperam uns com os outros.

Cooperar
                - operar simultaneamente
                - Colaborar
                - trabalho em comum

A cooperação, ou seja a realização de atividades entre dois ou mais indivíduos visando a  obtenção de um determinado objetivo  ocorre entre os seres humanos e também entre alguns animais e insetos.
 Exemplos:
os mutirões nos quais os seres humanos realizam atividades tais como colheitas de determinados cereais, construção ou reforma de habitações etc.
as linhas de produção das fabricas, os grupos de estudo ou de trabalho nas escolas, os grupos interdisciplinares de pesquisa e de extensão nas universidades.
golfinhos pescam em conjunto para facilitar a captura de peixes,
abelhas, formigas e cupins agem em conjunto visando a realização de atividades para beneficio do grupo.

A cooperação entre pessoas é a execução de um trabalho conjunto e coordenado, no qual as tarefas são divididas  de forma que é facilitada a realização de atividades,  e possibilitado que as capacidades individuais de cada membro  seja utilizada tornando mais eficiente o trabalho conjunto do grupo.
Exemplo
Uma pessoa apenas demora muito mais tempo para construir uma casa do que a construção da mesma efetuada em mutirão.  No trabalho conjunto para construção de uma casa pode-se aproveitar a experiência diversas do membros do grupo: pedreiro, carpinteiro, eletricista, auxiliar de serviços gerais.
O trabalho de ler e resumir um livro de 400 páginas é mais rápido quando feito por um grupo organizado de alunos e alunas.

Características ideais de um grupo de estudo
Número ideal de 5 a  8 pessoas (numero ideal difere entre autores de IMC);
Participantes devem ter condições de se comunicarem  entre si e de se encontrarem fora da sala de aula (importância da Internet , celular e das redes sociais);
Membros do grupo devem ter um relacionamento, cordial, respeitoso e democrático.

Estrutura de um grupo de estudo
                - uma pessoa coordenando
                - uma pessoa secretariando
                - outros membros do grupo
É aconselhável fazer o rodizio de cargos para que todas as pessoas do grupo aprendam a coordenar e a secretariar o grupo

Sequência do trabalho em grupo
- fixação do trabalho a ser feito, seus objetivos e de como será realizado
- divisão das tarefas entre as pessoas do grupo (tarefas a serem executadas e por quem) ;
- fixação de prazo para a execução das tarefas de cada membro do grupo;
- realização de reunião para apresentação dos trabalhos individuais  (socialização dos trabalhos individuais)
- elaboração da síntese do trabalho de todo o grupo;
- preparação do trabalho a ser apresentado;
- avaliação pelos membros do grupo, de como foi o trabalho realizado e o resultado final do mesmo.

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Para Galliano a formação de grupos de estudo vem se mostrando como um importante método [de estudo] que a maioria das escolas a dotam.
O trabalho em grupo não dispensa o estudo individual, ao contrario enriquece-o porque provoca o debate e a troca de ideias e aponta falhas.  Simultaneamente o grupo economiza tempo de estudo.
Ao participar do trabalho em grupo o estudante dedica o tempo  de que dispõe ao estudo de uma parte do todo..  contudo, através das apresentações das tarefas executadas pelos colegas e das discussões necessárias à elaboração final do trabalho coletivo, aprende e absorve o todo – não apenas a parte que estudou individualmente. e quanto tempo necessitaria  para estudar o todo se o fizesse individualmente como  estudou a parte?(GALLIANO, 1986, p.62)

Galliano se refere ao fato de que muitos estudantes relutam em participar de uma equipe de estudos. Afirma que isto ocorre por dois motivos:
1 – total ignorância do que seja trabalho em grupo  bem organizado;
2 – frustrações sofridas em experiências anteriores com equipes mal organizadas.
Conclui que do mesmo modo em que o trabalho  coletivo pode ser estimulante e compensador, também pode ser uma experiência frustrante e inibidora.
Propõem que [para evitar que o trabalho em grupo não seja ineficiente e frustrante] “ [...] a equipe de estudos deve estabelecer certas normas mínimas de conduta que homogeneízem  a ação de todos em beneficio de um objetivo comum. E tais normas  começam a vigorar  desde o momento em que os componentes do grupo são selecionados.”  (1986, p.62)

Bibliografia

GALLIANO, A. Guilherme. O Metodo Cientifico: teoria e pratica. São Paulo: Harbra, 1986.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Texto Método, Metodologia Científica

METODO, METODOLOGIA CIENTÍFICA.



METODO  - conceito Dicionário Aurélio

-          Caminho para chegar a um fim
-          Caminho pelo qual se atinge um objetivo
-          Caminho para se atingir um fim determinado
-          Programa que regula previamente uma serie de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis em vista de um resultado determinado.

METODOLOGIA – Método + Logia
                                                  (estudo)

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Metodologia  Científica – é o estudo dos métodos de se fazer Ciência

-          “[...] estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer ciência “ 
 Pedro DEMO (1989, p,11)

- “Metodologia é uma preocupação instrumental, trata das formas de se fazer ciência.   Cuida dos procedimentos, das ferramentas dos caminhos[...]”

- Para Delcio Vieira Salomon
“[...] metodologia é uma  ciência auxiliar das demais, destinada a estudar o processo e a produção de ciência, a indicar as técnicas para a pesquisa e a fornecer os elementos de análise critica das descobertas e das comunicações no mundo da ciência [...]”  ( ano, pagina)  ( 1994,  p.109)

 Kaplan citado por Salomon, entende como Metodologia o conjunto de princípios e técnicas suficientemente gerais para se tornarem comuns a todas as ciências ou a uma grande parte delas. São princípios filosóficos ou lógicos suficientemente específicos relacionados com a ciência. Incluem procedimentos, como a formação de conceitos e hipóteses, os da observação e da medida, da realização de experimentos, construção de modelos e de teorias, da elaboração de explicações e da predição.  (apud SALOMON, 1994, p.110)

Metodologia Cientifica – não é um tipo de Ciência, mas sim uma forma de apoio para se fazer ciência [Ciência Auxiliar de acordo com Salomon).

-para Cervo e Bervian (1983, p.1 -2) A Metodologia Científica serve para fornecer os pressupostos do trabalho científico.

PRESUPOSTOS DO TRABALHO CIENTÍFICO
- normas referentes a estrutura e a apresentação do trabalho científico;
- técnicas e métodos relativos a pesquisa e a elaboração da mesma;
- mecanismos mentais que se desencadeiam através do processo reflexivo
(1983, p.   )

Processo reflexivo –  é o uso da razão.

Para Delcio Vieira Salomon a Metodologia Científica se coloca como disciplina e prática no curso superior, visando a formação de um profissional de alto nível, e tendo tríplice função:

1-      Metodologia do trabalho intelectual e científico
- metodologia de estudo; uso de biblioteca e internet para obtenção de informações; elaboração de apontamentos; redação de trabalhos científicos; uso de Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (exemplo – Referencias Bibliográficas).

      2 – Metodologia Científica
- Parte mais teoria, o conhecimento científico, construção da teoria científica, hipótese, explicação científica, as variáveis e sua função na explicação científica, métodos científicos.


     3 – Metodologia da pesquisa
- métodos e técnicas de pesquisa, abrangendo as estratégias e táticas utilizadas para fazer pesquisa, técnicas de coleta de dados (entrevista, questionário, medições físico-químicos etc.).
(1994, p.6 – 8)


Bibliografia

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.  Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.ed. ver. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

GALLIANO, A Guilherme. O Método Cientifico. São Paulo: Harbra, 1986.


SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer Uma Monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.